Eu sou a raiva, quero ser a raiva (...) viver sozinho com ela nesta dor sentida e inexplicável...
sem analgésicos nem antibióticos. Tenho a minha raiva sim, quero viver com ela mil vezes mais do
que com tudo o que me enraiva. Quero que esta raiva seja só minha e que não se torne moda que não se propague para os que não têm raiva e que não contamine os que já têm raiva suficiente. RAIVA...RAIVA ...RAIVA a minha raiva cor de rosa está aqui para que eu possa libertar-me dela quando quiser .... mas se a perder sinto que gritarei por ter vontade de tela de poder possui-la nas minhas mãos para prender e amarrar a falta de calma que originou a minha raiva. Hoje quando me olhei ao espelho cheio de raiva, estranhamente tinha rosto de anjo Generoso...
A raiva se calhar foi-se embora ou estava adulterada, não era raiva natural ... certamente nem era raiva. Aflito olho-me de novo nervoso e sinto que perdi a raiva para sempre, ou por instantes, corri pela rua fora desalmadamente já sem raiva... corri... corri... por ter imensa vontade de a abraçar de novo. Vem raiva que eu ainda te quero, tu és a minha paixão, a minha calma o meu sossego, gosto do teu aroma e do brilho dos teus olhos ... sem ti não encontro a raiva que necessito para ter calma... Vem!
Não voltei a encontrá-la ...
A RAIVA poderá SER BRANCA-INCOLOR deTODASasCORES.
ResponderEliminarUma PROTECÇÃO contra a inevitabilidade da PASSAGEM do TEMPO. O PESO dos DIAS e da REPETIÇÃO-Só será NEGRA se a pintarmos com NEGRO-CARVÃO ou desejo de LOUCURA.