Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2014

Vista parcial do portão principal do CONVENTO da CARTUXA em Caxias

Portão da entrada principal para o CONVENTO da CARTUXA, em Caxias

Entardecer

Escurece sobre o horizonte longinquo... nuvens negras deixam a descoberto pequenas clareiras por onde se pode espreitar timidamente a luz do sol. O dia esvazia-se lentamente neste entardecer mágico num cenário grandioso que só as nuvens, o céu e a natureza sabem construir

É possível sonhar com raiva

Eu sou a raiva, quero ser a raiva (...) viver sozinho com ela nesta dor sentida e inexplicável... sem analgésicos nem antibióticos. Tenho a minha raiva sim, quero viver com ela mil vezes mais do que com tudo o que me enraiva. Quero que esta raiva seja só minha e que não se torne moda que não se propague para os que não têm raiva e que não contamine os que já têm raiva suficiente. RAIVA...RAIVA ...RAIVA a minha raiva cor de rosa está aqui para que eu possa libertar-me dela quando quiser .... mas se a perder sinto que gritarei por ter vontade de tela de poder possui-la nas minhas mãos para prender e amarrar a falta de calma que originou a minha  raiva. Hoje quando me olhei ao espelho cheio de raiva, estranhamente tinha rosto de anjo Generoso... A raiva se calhar foi-se embora ou estava adulterada, não era raiva natural ... certamente nem era raiva. Aflito olho-me de novo nervoso e sinto que perdi a raiva para sempre, ou por instantes, corri pela rua fora desalmadamente já sem ra

As Ovelhas são Animais curiosos, olham-nos de frente sem medo

A Macaloge

Terra coroada de verde circundante de palhotas rodeadas de silencio e mistério... vultos negros povoam descalços as veredas da aldeia o pensamento  agita-se na noite escura e a saudade transborda no segredo das palavras escritas com gestos É a familia que nos disperta e nos anima nas horas paradas na caserna O tempo vai passando lento... como um relógio sem corda ... há suspiros agudos de animais mais intensos os das aves ...talvez perdidos na floresta. O amanhecer não tarda e de novo a vida renasce. o horizonte permanece distante por entre montanhas de rochas enegrecidas e capim já seco em fim de vida. O coração fecha-se num cantigo de esperança ... esperança num amanhã risonho liberto deste sol escaldante de África que nos afronta não pelo povo mas pelo clima onde o clarão do sol parece queimar esta terra que não pecou apenas quer a LIBERDADE Macaloge (norte de moçambique)

Sonho

Es agora apenas uma insónia... já foste sonho e loucura nos lençois brancos de linho na tua cama de ferro verde com travesseiros de espuma quente como o teu olhar e como o sonho que se perdeu logo após o acordar

À praia da Amoreira no alentejo

A magestosa praia tem a vida que as ondas lhe dão... A falésia desgasta-se ... é o mar que lhe consome as entrenhas mas resiste imponente irredutivel ,serena estou sozinho, ninguem mais veio reclamar a paz deste entardecer ... sentado na areia sinto o ar fresco da brisa refresco-me, medito e escuto tudo o que o mar tem para me dizer ... Histórias de navios de pescadores queimados pelo sol e pelo sal regressam trazem redes, apetrechos da arte e sorrisos porque chegam por fim à Sua gente Pequenas embarcações a transbordar de saudade ... algum peixe quantas vezes mãos cheias de nada mas agora é a sua gente que está ali no cais e não tardam os abraços e as lagrimas de quem tanto esperou em sobressalto. As ondas contam a vida do mar é preciso saber escutar ... este mistério atrai-me fascina-me ... e perco o olhar na imensidão as ondes vêem altas lá ao longe para desfalecerem na areia dourada da praia numa espuma branca repetida fico a ver ... gostava de cá voltar um dia

NA ALDEIA e NO CAMPO

Gostava de viver nas casas das aldeias feitas de xisto e pedras de granito nu à muito abandonadas por troca com a cidade ... Gostava de sentir o cheiro do campo lavrado pela mão de quem quase já não pode ... Gostava de sentir o aroma das eiras, dos espigueiros e... das ervas que rodeiam as ruas de lages lisas e limadas ,escorregadias pelo arrastar centenário das pessoas caminhando atrás das pesadas carroças de rodas desoliadas ,ruidosas... Sentir o ruido do vento nos beirais das casas sem forro... sentir o aconchego da tosca lareira fumando a telha-vã... onde a luz timida do fogo aquece a cafeteira escurecida e espelha um brilho terno de reflexo nos teus olhos repletos de luz e de poesia.

Campanário de Igreja e casario envolvente, LISBOA

Casario em Lisboa Proximo das Janelas Verdes

Desenho das m/ Sardinhas nas Festas de LISBOA

Jesus Cristo

Casas nobres de Lisboa

Lagar de Azeite com Cadeira de água sobreaquecida

Antiga prensa de lagar e apetrechos

Convento da Cartuxa ,Caxias Pormenor do Frontal

Igrejas de portugal