RISCOS e PALAVRAS

Mandado construir pela Viscondessa da Regaleira em 1849, no espaço denominado Quinta das Campainhas. Mais tarde foi adquirido pelo Barão da Glória que lhe intoduziu algumas alterações, tendo sido revestido a azulejo na fachada.No seu interior podemos admirar obras de Maria Augusta, Rafael e Columbano Bordalo Pinheiro. Actualmente funciona neste edificio o Gabinete de Estudos Olissiponenses

Lá ao fundo...podem ver-se as águas esverdeadas pelo reflexo da verdura viçosa em redor da Lagoa do Fogo Imponente ela é a rainha das lagoas... e ali parece descançar eternamente no silêcio desta paisagem deslumbrante As montanhas de lava escura, (são o seu berço) agigantam-se para o céu...em redor as falésias escarpadas, floridas densas divinas... tão gloriosa e radiante como o céu azul agora luminoso e leve ... quantas vezes cor de fogo quando entarde-se num semi-circulo distante que se perde no horizonte A luz outrora brilhante é agora frágil deixando adivinhar que em breve tudo será silencio e noite. Fica ainda por instantes o reflexo de prata sobre o mar que está ali ao lado fazendo ressaltar a espuma quase branca quando nas rochas negras as ondas desfalecem num ciclo permanente dessassogado e inquietamte Tudo parece inesplorado em redor da magestosa Lagoa a aragem fresca arrasta consigo o perfume do campo misturando-se com a poesia das hortensias, das criptoméri

Estudo

Terra molhada pela chuva que cai incessante do céu escuro, não poupando as pastagens alagadas e sofridas de tanta água onde pastores e gado se movimentam com esforço sobre a lama O gado pachorrento procura nos imensos sulcos de lama e água algum sustento Os pastores pedem e DEUS e a natureza parece ter ouvido a sua suplica, pois... ao longe já se dislumbram clareiras de luz e o azul ainda timido do céu ... amanhã o pasto já estará mais seco e verde e certamente vão voltar a ouvir-se os cânticos de alegria nos campos de Alentejo.