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A mostrar mensagens de 2014

Vista parcial do portão principal do CONVENTO da CARTUXA em Caxias

Portão da entrada principal para o CONVENTO da CARTUXA, em Caxias

Entardecer

Escurece sobre o horizonte longinquo... nuvens negras deixam a descoberto pequenas clareiras por onde se pode espreitar timidamente a luz do sol. O dia esvazia-se lentamente neste entardecer mágico num cenário grandioso que só as nuvens, o céu e a natureza sabem construir

É possível sonhar com raiva

Eu sou a raiva, quero ser a raiva (...) viver sozinho com ela nesta dor sentida e inexplicável... sem analgésicos nem antibióticos. Tenho a minha raiva sim, quero viver com ela mil vezes mais do que com tudo o que me enraiva. Quero que esta raiva seja só minha e que não se torne moda que não se propague para os que não têm raiva e que não contamine os que já têm raiva suficiente. RAIVA...RAIVA ...RAIVA a minha raiva cor de rosa está aqui para que eu possa libertar-me dela quando quiser .... mas se a perder sinto que gritarei por ter vontade de tela de poder possui-la nas minhas mãos para prender e amarrar a falta de calma que originou a minha  raiva. Hoje quando me olhei ao espelho cheio de raiva, estranhamente tinha rosto de anjo Generoso... A raiva se calhar foi-se embora ou estava adulterada, não era raiva natural ... certamente nem era raiva. Aflito olho-me de novo nervoso e sinto que perdi a raiva para sempre, ou por instantes, corri pela rua fora desalmadamente já sem ra

As Ovelhas são Animais curiosos, olham-nos de frente sem medo

A Macaloge

Terra coroada de verde circundante de palhotas rodeadas de silencio e mistério... vultos negros povoam descalços as veredas da aldeia o pensamento  agita-se na noite escura e a saudade transborda no segredo das palavras escritas com gestos É a familia que nos disperta e nos anima nas horas paradas na caserna O tempo vai passando lento... como um relógio sem corda ... há suspiros agudos de animais mais intensos os das aves ...talvez perdidos na floresta. O amanhecer não tarda e de novo a vida renasce. o horizonte permanece distante por entre montanhas de rochas enegrecidas e capim já seco em fim de vida. O coração fecha-se num cantigo de esperança ... esperança num amanhã risonho liberto deste sol escaldante de África que nos afronta não pelo povo mas pelo clima onde o clarão do sol parece queimar esta terra que não pecou apenas quer a LIBERDADE Macaloge (norte de moçambique)

Sonho

Es agora apenas uma insónia... já foste sonho e loucura nos lençois brancos de linho na tua cama de ferro verde com travesseiros de espuma quente como o teu olhar e como o sonho que se perdeu logo após o acordar

À praia da Amoreira no alentejo

A magestosa praia tem a vida que as ondas lhe dão... A falésia desgasta-se ... é o mar que lhe consome as entrenhas mas resiste imponente irredutivel ,serena estou sozinho, ninguem mais veio reclamar a paz deste entardecer ... sentado na areia sinto o ar fresco da brisa refresco-me, medito e escuto tudo o que o mar tem para me dizer ... Histórias de navios de pescadores queimados pelo sol e pelo sal regressam trazem redes, apetrechos da arte e sorrisos porque chegam por fim à Sua gente Pequenas embarcações a transbordar de saudade ... algum peixe quantas vezes mãos cheias de nada mas agora é a sua gente que está ali no cais e não tardam os abraços e as lagrimas de quem tanto esperou em sobressalto. As ondas contam a vida do mar é preciso saber escutar ... este mistério atrai-me fascina-me ... e perco o olhar na imensidão as ondes vêem altas lá ao longe para desfalecerem na areia dourada da praia numa espuma branca repetida fico a ver ... gostava de cá voltar um dia

NA ALDEIA e NO CAMPO

Gostava de viver nas casas das aldeias feitas de xisto e pedras de granito nu à muito abandonadas por troca com a cidade ... Gostava de sentir o cheiro do campo lavrado pela mão de quem quase já não pode ... Gostava de sentir o aroma das eiras, dos espigueiros e... das ervas que rodeiam as ruas de lages lisas e limadas ,escorregadias pelo arrastar centenário das pessoas caminhando atrás das pesadas carroças de rodas desoliadas ,ruidosas... Sentir o ruido do vento nos beirais das casas sem forro... sentir o aconchego da tosca lareira fumando a telha-vã... onde a luz timida do fogo aquece a cafeteira escurecida e espelha um brilho terno de reflexo nos teus olhos repletos de luz e de poesia.

Campanário de Igreja e casario envolvente, LISBOA

Casario em Lisboa Proximo das Janelas Verdes

Desenho das m/ Sardinhas nas Festas de LISBOA

Jesus Cristo

Casas nobres de Lisboa

Lagar de Azeite com Cadeira de água sobreaquecida

Antiga prensa de lagar e apetrechos

Convento da Cartuxa ,Caxias Pormenor do Frontal

Igrejas de portugal

Largo do Carmo II

cadeira

esboço alto de Stª Catarina

aldeias da nossa terra

  ALDEIAS DA NOSSA TERRA Já começa a amanhecer embora as noites longas de inverno nos indiquem que ainda muito tempo teremos de escuro e noite. As poucas luzes que permanecem acesas emprestam um tom amarelado aos recantos e às ruas da aldeia. O sol se acaso o dia o permitir, só aparecerá quando as horas da manhã já forem altas, mas as fainas, labutas ou canseiras das gentes do campo, começam cedo (…) Se se experimentar a vida de uma aldeia que ainda tenha as gentes mais idosas não será difícil ouvir os primeiros ruídos pela manhã ainda sem sol. As pessoas encaminham-se com passos apressados quase sempre de caldeiro pesado ao braço, muitas vezes por sorte sua, empoleiradas no reboque do trator que lhes vem ao atalho e lhes poupa grande parte da caminhada. De boné de xadrez já gasto, enfiado na cabeça até às orelhas, o dono dá a salvação a todos e de sorriso largo nos lábios lá vão com cuidado mas aos solavancos pelo caminho irregular, para as mesmas tarefas. Apressam-se para ch

Santuario de N.Senhora da Rocha

casa velha em queijas

casas nobres de Liaboa

Rua de aldeia na Beira Baixa

Casas nobres de Lisboa II

Casas nobres de Lisboa

Largo do Carmo

contos assim escritos

                         O FANTASMA DO TEATRO                       Roberto era musico e vivia por mero acaso perto de um teatro onde grande parte dos espetáculos que ali ocorrem são especificamente ópera e musica clássica. Gostava de sair à rua   o que fazia muitas vezes principalmente à noite, por esta lhe transmitir uma espécie de inspiração glorificada, mas por mais estranho que nos pareça , nunca registou esta inspiração musical em nenhuma pauta Sua . (…) era de noite ou com a noite que muitas vezes conseguia   encontrar-se consigo próprio, principalmente de inverno, quando existia nevoeiro cerrado onde a iluminação das ruas , «mais vielas do que ruas», era apenas um conjunto de círculos baços, com reflexos amarelados emitidos por candeeiros vidrados espessos, apoiados em colunas altas triangulares de ferro fundido com motivos em   relevo,   fixadas ao chão por parafusos que ainda hoje resistiam à agressividade do tempo. Pecavam por distanciados, diga-se, por espaços alo

Igreja II

Igreja I

Após algum tempo de reflexão eis-me envolvido no mundo dos Blogs. Sempre desejei ser uma pessoa desconhecida, sem plateia , mas reconheço o sublime valor da comunicação e por aqui se pode avaliar que os  conceitos mais exigentes podem ser modificados.  Receio que o  mundo próximo venha encontrar-se envolvido numa ausência coletiva de cultura, porque o que hoje se diz ser verdade num futuro próximo deixa o ser por contaminação das ideias e dos poderes da informação que hoje viaja à velocidade de um clique.   Quem me visitar poderá encontrar desenhos e pequenas histórias ditas em poemas ou em prosa. A imaginação dos leitores irá certamente completar o que eventualmente lhe falte, aceitem a  modéstia da minha contribuição que traduz apenas os motivos que me ocorrem escrevendo e os riscos desenhados que me apaixonam. L. Gonçalves